segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Radiohead - Lotus Flower (ou: o que importa é ter bom coração)



Assim, eu acho o Radiohead genial. Acho o Thom York genial. GÊNIO mesmo. Acho que eles atingiram um patamar musical absurdo. Eu realmente amo o Radiohead.
Isso posto, vou dizer que nunca sexualizei minha relação com o Thom, porque eu acredito que ele deve ser um baita chato, como todo gênio. Deve ser maniático (de maniáticos nessa vida, eu me basto) e puta presunçoso. Falei. Acho que humildade não deve ser parte do vocabulário dele. Por quê, né, convenhamos, todo mundo dizendo que "você é um gênio", "você é um gênio", chega uma hora que você acredita. Self fulfilling prophecy, vamos deixar assim.
Aí, putz, neguinho é GÊNIO, mas me faz um vídeo desses. Porra, Thom Yorke. Meu, você é FEIO. Pode ser gênio, mas é feio que é um raio. As menininhas tudo gritando "Lindo, Lindo!" no seu show: é tudo mentira. Elas querem sua grana. Elas querem sugar sua genialidade. Elas querem dizer para Deus-e-todo-mundo que dormiram com o Thom Yorke do Radiohead. Elas querem fama e poder. E você acreditou quando elas disseram isso.
Thom, que vergonha. Nunca mais faça um vídeo com você dançando loucamente, com esse cabelo seboso. Pense na sua mãe, pense na sua família.
Você pode ser gênio, mas ainda não é Deus.


.....................


E, cara, vai tomar um banho e cortar esse cabelo. Tá nojento isso.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Naked Ape - Fashion Freak


Naked Ape é uma banda que, infelizmente, não existe mais. Todos os vídeos deles envolvem zumbis (ou "zumboas" pela definição do meu marido) e vale notar que eles têm uma influência gritante de Kraftwerk. Uma das provas é a comparação desse som postado (que fala sobre passarela e moda, por isso o título Fashion Freak) com a música Das Modell, da banda alemã.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Coeur de Pirate - Comme des enfants



Coeur de Pirate parece nome de uma banda punk francesa, mas na verdade é o nome do projeto de uma Quebecoise muito fofa, chamada Béatrice Martin.
Eu acho uma ótima maneira de começar uma sexta bem romântica, porque ela tem letras muito queridinhas e amáveis, toca piano lindamente e é uma mocinha toda tatuada ao estilo Ol´School.
Por sinal, achei essa música com a tradução em Inglês e a letra original em cima, para cantar junto e saber o que se está cantando (excelente para quem, como eu, está aprendendo Francês). :)

Segue o Myspace dela e o link da Wikipedia.

Para quem quer ver o vídeo original, que é muito bonitinho, segue o link aqui.

..............

Eu acho meio sacana essa coisa de não poder ver um vídeo ou adicioná-lo de você é de algum país que não seja nos Estados Unidos. Ainda não tenho muita idéia porque isso é interessante para esse ou aquele músico, mas acredito que todo mundo sai perdendo de alguma forma.
Se alguém puder me explicar porquê isso acontece, agradeço.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Yuck - Operation


Mais um brit indie rock, surgido em 2009. Yuck, com álbum de estréia homônimo, traz um pouco de vocais distorcidos e batidas simples que elevaram o Strokes à banda salvadora do rock. É um pouco "mais do mesmo", mas mesmo assim é algo interessante.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

St. Vincent - The Party


Eu acho St. Vincent algo como Grizzly Bear de saias. Eles têm legiões de fãs ensandecidos que fazem blogs e sites em homenagem à vocalista Annie Erin Clark.
Segue o myspace deles e, se você quiser ouvir algo bacana, pegue toda essa série do ACL que postei acima, pq vale a pena.

Frida Hyvönen - You Never Got Me Right


Nesta eu me puxei. Frida é uma artista sueca (recomendação de Renan Espinoza) que faz um som indie que lembra em algo Cat Power e, como nesta, mostra influências jazzísticas. Além de ela, como a Chan Marshal, ser uma gracinha.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Tom Bloch - Entre nós dois



Eu sempre tenho umas historinhas engraçadas sobre música, até porque já sou uma moça de certa idade e alguma vivência nas costas. A historinha que eu vou contar aconteceu há uns tantos anos atrás, quando eu era solteira e andava na noite porto-alegrense fazendo festa como se não houvesse amanhã. E, como toda moça solteira e festeira, meu fraco era por caras que tinham banda. O mais engraçado é que eu era minhocona e não ficava com ninguém. A rainha dos amores platônicos.
Um dia, fui num show no antigo Manara de uma tal Tom Bloch. Não preciso dizer que me enlouqueci pelo vocalista, o Pedro Veríssimo, filho daquele cara e neto daquele outro. O genro que minha mãe pediu a Deus. Enfim, caí de amores.
Bastava ter cartaz dizendo que tinha show da Tom Bloch, eu ia. Só que eu NUNCA falava com o Pedro, porque morria de vergonha, apesar de termos amigos em comum, apesar de nos terem apresentado, apesar de ele me ver em TODOS os shows. Eu e meu silêncio sepulcral, voltávamos para casa pensando: "na próxima vez, falo isso-isso-aquilo" e não preciso nem dizer que isso NUNCA aconteceu.
Muitos anos depois, já casada, fui trabalhar numa empresa que a dona tinha um "quê" de mecenas e, adivinha que banda que íamos patrocinar? Tom Bloch.
Minhas colegas, sabendo da paixonite platônica, marcaram uma reunião com o Pedro e a empresária dele, disseram que eu era louca pela Tom Bloch, pediram autógrafo no cd para mim (que, ok, guardo com o maior carinho até hoje), o Pedro sempre fofo e educado, fazendo as vontades daquelas moçoilas ensandecidas e eu querendo me enfiar dentro de um buraco de tanta vergonha.
No final, patrocinamos o show, conheci o Pedro, batemos papo, fiquei amiga do Iuri, fui no show com o meu marido e com meus padrinhos de casamento e ganhei agradecimento especial no flyer do Teatro São Pedro, algo nunca imaginável e totalmente impossível quando eu era mais nova e tinha menos parafusos na cabeça.

Moral da história: a vida dá muitas voltas. Ainda mais se você mora em Porto Alegre.

Foreign Born - It grew on you


Não dá para negar a influência sonora do Velvet Underground neta banda surgida em 2003 na Califórnia (olha eu mordendo a língua de novo a respeito das bandas californianas). O vocal arrastado e as notas melancólicas lembram os melhores trabalhos de joy division, porém, há algo no fundo diferente.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Oren Lavie - Her Morning Elegance



Talvez seja meio velha, mas essa música é tão lindinha e o vídeo é tão bonito (para quem não sabe, foi super premiado e copiado, além de ter servido de inspiração para um vídeo do Coldplay).
É o tipo de música que faz eu esperar ardentemente pelo inverno.


..................

Olhe também o vídeo do Coldplay no link, porque dizem que demorou quase um mês para gravar e o resultado é magnífico. :)

Elefant - Ester


Elefant é uma banda americana que tem influências baseadas, entre outros, em Bowie, Joy Division e Smiths. O vocalista, Diego Garcia é americano, porém seus pais são argentinos. Só pela cara dele dá para ver isso.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Damn Laser Vampires - Devil is a Preacher


Damn Laser Vampires é uma banda porto-alegrense de rock que, com um vocal marcante e acordes simples, faz um som diferenciado na cena gaúcha. Tem algumas músicas com temas baseados em filmes de terror clássico e muito sangue respingando. Que quiser visitar o myspace deles é só clicar aqui.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Cranes - Vanishing Point


Mais uma banda inglesa cool, ilustrando estas páginas. Agora é Cranes quem dá o ar da graça, mostrando seu som influenciado, entre outros por The Cure. É marcante a presença do estilo de Robert Smith no som deles.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O dia do gosto duvidoso: Joanna Newsom


Eu instituo que TODAS as pessoas que têm gosto musical impecável devem ter alguma coisa que gosta e que NINGUÉM MAIS suporta mais de 2 minutos. É um direito.

Eu tenho a Joanna Newsom, que eu sempre acho que sou a única fã dela no mundo.
Ela é harpista, uma musicista de formação clássica, tem letras geniais e canta como um menino de 12 anos. Ela é simpática. Ela conta piadas nos shows. Ela é fofa. Ela lembra a fase bacana da Kate Bush.
Mesmo assim, ninguém gosta da coitadinha. Dá uma ouvida aí. Vai que eu e você compartilhamos a dor de ter o mesmo gosto duvidoso do dia.

Frightened Rabbit - The Wrestle



Só para não fugir totalmente da proposta do blog, uma banda escocesa muito bacana que acabei de achar.
É do tipo de música que vai crescendo dentro da gente.
Ah, sim. E já tem um cover fofo e bacana de algum anônimo. No caso, uma menina. :)

Estrelas anônimas do Youtube

Eu acho realmente impressionante a quantidade de estrelas anônimas no Youtube. Tem coisas ruins, mas tem tanta versão boa que eu acho que vale a pena dedicar um post sobre esses que esperam sair do anonimato via internet. Muitas conseguem, como é o caso do Greyson Chance, que chamou a atenção de (ninguém menos que) Lady Gaga.



O mais incrível não é o talento para piano que o menino apresenta, nem a voz. O impressionante é ele com 12 anos de idade, escrever uma música sobre uma senhora que está morrendo de câncer e está se despedindo do marido. Foda isso.


......................




A outra é a Reorae, que eu acompanho o trabalho de formiguinha dela há uns 6 anos, quando ela gravava as versões dela de dentro do quarto, com um som podre. Para mim, ela sempre prometeu muito. Fiquei feliz em ver que ela tem o 1º video. Vida longa à ReoRae.
(por sinal, vejam a versão dela de Wicked Game. Vale a pena)


......................



Eu realmente fico impressionada com o David's Lyre, que começou a fazer som de máscara de cachorro. Ele tinha uma versão genial gravada dentro de um banheiro (!) de Mowgli's Road, da Marina & the Diamonds, mas que infelizmente, não está mais no ar.


.....................



Outro vídeo de um anônimo que eu adoro, até porque você precisa ser muito macho para fazer um cover de System of a Down no piano. Não sei quem é o cara, mas tem ótima voz e acho que ele deu uma solução excelente para os vocais (que são bem complexos).

Tem muita gente talentosa no Youtube. Claro, tem aqueles sem talento nenhum, mas comece a procurar, especialmente os covers. São excelentes.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Wilco - How to fight loneliness



Eu vou dizer que tem algumas bandas que tenho uma implicância absurda. Wilco é uma delas. Enfiei na cabeça que todo fã de Wilco é um nerd chato sofredor metido a indie. Por sinal, já notaram como All Star está para os indies como a Havaianas está para o povo do reggae?
Mas ontem eu mordi a língua. O capítulo de House da semana acabava com esse sonzinho. E eu, que tenho um fraco por guitarras ao contrário, fui procurar. Era Wilco.

Então, tem alguns casos que eu posso vir a gostar da banda: basta fingir que é outra que está tocando.

......................

Obs: Nada contra All Star. Eu tenho uma dúzia deles, de lantejoulas rosas, de veludo cotelê, de moletom... Acho fofo. Eu tenho algo contra fãs de Wilco, fã MESMO, daqueles que tem camiseta, boné e vai em um show deles por ano em Chicago, como se estivesse indo para Meca. Nada contra Chicago. Eu tenho medo dos fãs de Wilco.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Blood Red Shoes - Doesn't Matter Much


Mais uma brit band que tem o seu valor. Assim como várias outras bandas boas, esta é formada por duas pessoas: Laura-Mary Carter (guitarra) e Steven Ansell (bateria). Ambos compartilham os vocais. Parece que esta fórmula tem dado certo, pois várias bandas legais tem saído com este formato. Será o fim do power trio?

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Arcade Fire



Nunca gostei do Grammy. Sempre achei uma premiação guiada pela mentalidade capitalista americana (neste momento, coço minha barba em regozijo e rio de canto de boca, lembrando de um professor de direito do trabalho que nos obrigou a ler o manifesto comunista). Então, por grata surpresa, abro um site de notícias de hoje e vejo que uma das minhas bandas preferidas ganhou a premiação de melhor álbum, desbancando figurinhas como Lady Gaga. The Suburbs, 3º álbum da banda canadense The Arcade Fire não é o meu preferido, mas já é melhor que muita coisa por aí.

Minha história com Arcade Fire começou em 2005, quando descobri que esta banda iria abrir o show do Strokes aqui em Porto Alegre. Decidi conhecê-los antes da apresentação, para ir preparado. Baixei o primeiro álbum e gostei bastante do som indie-elaborado, com acordeão e violinos, mas fiquei por aí. Foi no show que me ganharam. Extremamente entusiasmados, fizeram uma performance que roubou completamente a cena do show principal. O grupo, formado por alguns multi-instrumentistas, começou o show com uma formação e terminou com outra. E na música final, Lies, um dos percussionistas escalou a parede do Pepsi on Stage e foi parar no meio do público, exatamente ao meu lado. Foi uma das melhores performances ao vivo que já presenciei.

Sei que Arcade Fire não é mais tão lado B (espero não levar puxão de orelha da chefa), mas acho que eles merecem essa homenagem. Aí em cima, minha música preferida deles Neighborhood #2 (Laika), segunda faixa do álbum de estréia, Funeral.

P.s.: sou um ser apolítico, anti-capitalista, antissocialista, anti-comunista, anti-imperialista.

Beta Band - Dry the Rain


Beta Band é um típico som suave, que vai entrando no seu ouvido e, quando você se dá conta, logo está cantarolando o refrão. Teve uma duração curta e confesso que a descobri através do filme Alta Fidelidade. Aliás, Rob (Gordon no filme, Fleming no livro) é tudo que eu sempre quis ser: um perdedor dono de uma loja de discos fracassada, que passa o tempo inteiro perfilando seu conhecimento em cultura cult. Abaixo, a cena do filme em aparece a música:

Clara Luzia - Morninglight



Clara Luiza é uma cantora austríaca que já está na altura do 4º disco. Ela tinha um site que, infelizmente, saiu do ar, com umas ilustrações muito-muito bonitinhas (que eu usava de modelo para desenhar).
Eu gosto muito das canções que estão no LastFm dela, porque tem uma boa amostra do trabalho da moça e gosto muito desse vídeo, porque eu fico pensando que deve ter sido a maior folia convidar os amigos, vestir eles de bichinho, levar a galëre para o parque de diversões e fazer todo mundo dançar.
Eu, pelo menos, ia rir um bocado.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Quidam - Nos Souvenirs



Quidam é uma bandinha francesa bastante simpática, que parece Artic Monkeys francófono.
Vale a pena entrar no MySpace deles e ouvir a querida "Pars".
Só não procure "Quidam" no Google ou tente baixar alguma coisa só por esse nome, porque certamente você vai parar no site do Cirque du Soleil.

Band of Horses - Is there a ghost


Mais uma banda independente que faz um som bacana. Composta por dois integrantes e surgida em Seatle em 2004, faz um som influenciado, entre outros por Modest Mouse e Pavement. Lembra outra banda bem bacaninha chama We are scientists, que, brevemente ilustrará estas páginas.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

The 13th Floor Elevators



Banda surgida na década de 60 que, entre outras, foi precursora do estilo psicodélico. A música Fire Engine foi composta pelo líder do grupo, Roky Erickson e tem clara influência do blues man Sreamin' Jay Hawkins (que aparecerá brevemente em um post).

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

The Sugarcubes - Birthday e Hit (Dose dupla)





The Sugarcubes foi a primeira banda que eu gostei por conta própria (isto é: sem a influência dos meus irmãos mais velhos). Eu lembro que nem existia MTV e tinha um programa de música que eu gostava, desses que passam em canais locais. Quando eu vi a Björk pela primeira vez (naquele vídeo que coloquei acima, o "Birthday"), com 25 anos, rosto e jeito de criança, voz estridente e um som que nunca tinha imaginado que alguém pudesse fazer com a voz, eu senti o que eu chamo de "ouvir a música pelo estômago". Sabe quando você fica com algum ritmo tão internalizado que ele bate na divisão das costelas, no meio do peito? Foi o que aconteceu comigo. Eu tinha 9 anos.
Eu sei que fiquei imitando a Björk tantas e tantas vezes, porque comprei o VHS que tinha esse vídeo e, na época, o Inglês dela era pior que o meu, cheio de sotaque. Eu pedia para minha mãe traduzir o que ela dizia, porque eu queria ENTENDER a Björk. Veja bem. ENTENDER. Entender o caralho. Eu queria SER a Björk, olha que pretensiosa.
Na época, ainda tinha a revista Bizz e bastava ter alguma matéria de qualquer coisa que vinha da Islândia, eu comprava.
Eu mandei fazer um vestido igual a esse do vídeo. Eu queria andar de branco como ela. Aos 17, comprei um cuturno branco e lixei - porque a Björk fazia, eu imitava (nesse tempo, ela já andava no segundo disco solo e tempos antes, quase morri porque o Sugarcubes acabou). Eu fui a primeira a fazer aqueles rolinhos no cabelo, onde uma galera me parava na rua para saber de que planeta eu tinha vindo (anos mais tarde, penteado imitadíssimo pelas musas do Axé, num tempo que eu já tinha parado de usar). Eu usei aquele cabelo arrumado/desarrumado do vídeo Hit durante muito tempo. Não, não fui eu quem inventei. Foi ela.
Hoje eu vejo que parte de quem sou se deve à Björk e à minha descoberta precoce de que, mesmo que venha de muitos quilômetros de distância e uma cultura totalmente diferente da sua, pode existir um som que mude a sua vida.
A minha, pelo menos, mudou.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Einstürzende Neubauten - Die Interimsliebenden



(Eu também poderia chamar esse post de "David-Gahan-Bebeu-Nessa-Fonte")

Einstürzende Neubauten pode não ser muito conhecido por aqui, mas foi a 1º banda a fazer rock Industrial, aquele negócio barulhento e destrutivo que Ministry e Rammstein (+18) fazem hoje e que levava meus vizinhos à loucura nos anos 90.
Já Blixa Bargeld é um dos caras de maior influência no rock, tendo como seguidores bandas como Depeche Mode (e outras do mesmo gênero que seguiram depois). Ainda nos anos 80, tocou com Nick Cave and The Bad Seeds, sendo que só por isso merece todo o meu respeito.
Segue o link do site deles que, sim, continua tocando.

Levy - Rotten Love



Talvez para se contar nos dedos da mão as pessoas que conhecem Levy. Talvez você não conheça, mas é bem provável que goste.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Editors - Fall


Editors é mais uma banda "joy division wannabe", mas que tem o seu valor. A música Fall é do disco de estréia da banda, The Back Room, lançado em 2005.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

I'm From Barcelona - We're From Barcelona


Você nunca ouviu nada parecido com isso... Talvez algo do Belle & Sebastian, mas ainda assim é diferente. Para mim, esta banda sueca ganhou o título de "banda mais mimosa", que antes era daqueles escoceses. Dentre outras músicas do primeiro disco, tem uma que fala sobre uma coleção de selos e outra sobre uma casa na árvore. Ouça e me diga se não é um amor. É música para se ouvir em volta de uma fogueira, com um violão e muitos amigos.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Cold War Kids - Hospital Beds



No final do ano passado, a ótima banda californiana Cold Ward Kids alnçou seu terceiro disco. Apesar de um certo preconceito meu com bandas californianas, eu gosto muito desta. Aqui vai uma música do primeiro disco, o qual é um daqueles que você pode colocar no cd player (ou selecionar no seu mp3 player predileto) e deixar rodar direto.

Charlotte Gainsbourg - Heaven Can Wait



Enfim, ainda contaminado pela onda Beck inciada pela L.C. há alguns dias, resolvi postar o trabalho da Charlotte Gainsbourg. O terceiro disco da cantora francesa tem 13 faixas (na versão original), sendo que 12 delas são de autoria do Beck. Sinceramente, esperava um pouco mais deste trabalho, mas já é algo bem interessante.
Curiosidade: pode-se constatar o talento da Charlotte como atriz no filme O Anticristo, do diretor dinamarquês Lars Von Trier, onde ela faz cenas sórdidas com Willem Dafoe.

PJ Harvey - The Last Living Rose



PJ Harvey, querida, você alegra meus dias. Obrigada.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Feist e Grizzly Bear - Service Bell


Eu amo Grizzly Bear porque é daquelas bandas que você ouve e tudo faz sentido. Comecei a gostar de Feist e de Beach House por causa deles.

Mesmo tendo uma personalidade musical fortíssima, eu penso neles como uma mistura acima da média de Beach Boys, A-Ha e Beirut (que, depois da Björk, uma das poucas bandas a criar algo totalmente novo e original). Falando em Beirut, tanto quanto Grizzly Bear, são as duas bandas que mais fizeram trabalhos para o Take Away Show do La Blogothéque.

Enfim, ouça, baixe e curta, especialmente se você estiver apaixonado. Recomendo Grizzly Bear de todo o meu coração.




Ben Folds & Nick Hornby



Projeto criado pelo escritor cult Nick Hornby e o músico Ben Folds. A idéia se resumia a Folds musicar contos criados por Hornby. O resultado do que saiu desta mistura pode ser conferida aí em cima, que conta a história de um casamento arranjado devido a uma gravidez (meio clichê, mas tudo bem).

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Michel Gondry 2 - A missão



Começando minha participação seguindo a onda "cult" do Gondry, postando o primeiro clipe que eu assisti dirigido por ele; no longínquo ano de 1994, quando a MTV ainda se prestava a passar clipes bons.
A música é High Head Blues, do grupo Black Crowes, terceira faixa do disco Amorica.

Michel Gondry



Eu gosto tanto do trabalho do Gondry como diretor, que tenho vontade de ver tudo o que ele faz: já virou selo de qualidade. Os videoclipes que ele dirigiu são excelentes e sempre tenho a impressão que ele escolhe os trabalhos a dedo.
Descobri que ele tem um Guiness Award com o comercial da Levi's como "o mais premiado comercial do mundo". Gosto do trabalho contínuo dele com a Bjork, com Radiohead e com o Foo Fighters. Gosto do trabalho dele com o Chemical Brothers, com White Stripes e com Daft Punk. Um dos meus filmes favoritos é o Brilho eterno de uma mente sem lembranças: não sou Lady Clementine à toa.

Vai lá no site dele, procura o Michel Gondry, veja o Besouro Verde (que ele está dirigindo e sai ainda em 2011), compre o livro, veja os filmes, ouça as trilhas.
Gondry é arte pura.


..........................


Eu escolhi o Cellphone's Dead do Beck porque ontem estava falando com o cara que me apresentou Interpol e ele não conhecia esse vídeo. Olha que responsabilidade, eu tinha OBRIGAÇÃO de fazer bonito.
Acho que impressionei.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Bensé - Quand je marche



Bensé é um daqueles cantores bacaninhas franceses, que cantam coisas très-très jolies.
Como hoje é feriado, acho que esse climinha folk-violão-gaita-de-boca combinam com o combo passeio-no-parque-cinema-picolé-refri.
E eu achando que era um dia da semana qualquer...


...............

GENIAL! Achei um site só de música francesa - o Música Francófona, que vale muito a pena. Tem os links para fazer downloads dos discos (o que sempre é bem complicado) e tudo mais.
Passa lá.