Eu sempre tenho umas historinhas engraçadas sobre música, até porque já sou uma moça de certa idade e alguma vivência nas costas. A historinha que eu vou contar aconteceu há uns tantos anos atrás, quando eu era solteira e andava na noite porto-alegrense fazendo festa como se não houvesse amanhã. E, como toda moça solteira e festeira, meu fraco era por caras que tinham banda. O mais engraçado é que eu era minhocona e não ficava com ninguém. A rainha dos amores platônicos.
Um dia, fui num show no antigo Manara de uma tal Tom Bloch. Não preciso dizer que me enlouqueci pelo vocalista, o Pedro Veríssimo, filho daquele cara e neto daquele outro. O genro que minha mãe pediu a Deus. Enfim, caí de amores.
Bastava ter cartaz dizendo que tinha show da Tom Bloch, eu ia. Só que eu NUNCA falava com o Pedro, porque morria de vergonha, apesar de termos amigos em comum, apesar de nos terem apresentado, apesar de ele me ver em TODOS os shows. Eu e meu silêncio sepulcral, voltávamos para casa pensando: "na próxima vez, falo isso-isso-aquilo" e não preciso nem dizer que isso NUNCA aconteceu.
Muitos anos depois, já casada, fui trabalhar numa empresa que a dona tinha um "quê" de mecenas e, adivinha que banda que íamos patrocinar? Tom Bloch.
Minhas colegas, sabendo da paixonite platônica, marcaram uma reunião com o Pedro e a empresária dele, disseram que eu era louca pela Tom Bloch, pediram autógrafo no cd para mim (que, ok, guardo com o maior carinho até hoje), o Pedro sempre fofo e educado, fazendo as vontades daquelas moçoilas ensandecidas e eu querendo me enfiar dentro de um buraco de tanta vergonha.
No final, patrocinamos o show, conheci o Pedro, batemos papo, fiquei amiga do Iuri, fui no show com o meu marido e com meus padrinhos de casamento e ganhei agradecimento especial no flyer do Teatro São Pedro, algo nunca imaginável e totalmente impossível quando eu era mais nova e tinha menos parafusos na cabeça.
Moral da história: a vida dá muitas voltas. Ainda mais se você mora em Porto Alegre.
Um dia, fui num show no antigo Manara de uma tal Tom Bloch. Não preciso dizer que me enlouqueci pelo vocalista, o Pedro Veríssimo, filho daquele cara e neto daquele outro. O genro que minha mãe pediu a Deus. Enfim, caí de amores.
Bastava ter cartaz dizendo que tinha show da Tom Bloch, eu ia. Só que eu NUNCA falava com o Pedro, porque morria de vergonha, apesar de termos amigos em comum, apesar de nos terem apresentado, apesar de ele me ver em TODOS os shows. Eu e meu silêncio sepulcral, voltávamos para casa pensando: "na próxima vez, falo isso-isso-aquilo" e não preciso nem dizer que isso NUNCA aconteceu.
Muitos anos depois, já casada, fui trabalhar numa empresa que a dona tinha um "quê" de mecenas e, adivinha que banda que íamos patrocinar? Tom Bloch.
Minhas colegas, sabendo da paixonite platônica, marcaram uma reunião com o Pedro e a empresária dele, disseram que eu era louca pela Tom Bloch, pediram autógrafo no cd para mim (que, ok, guardo com o maior carinho até hoje), o Pedro sempre fofo e educado, fazendo as vontades daquelas moçoilas ensandecidas e eu querendo me enfiar dentro de um buraco de tanta vergonha.
No final, patrocinamos o show, conheci o Pedro, batemos papo, fiquei amiga do Iuri, fui no show com o meu marido e com meus padrinhos de casamento e ganhei agradecimento especial no flyer do Teatro São Pedro, algo nunca imaginável e totalmente impossível quando eu era mais nova e tinha menos parafusos na cabeça.
Moral da história: a vida dá muitas voltas. Ainda mais se você mora em Porto Alegre.
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