segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A coisa e o site

A coisa foi que eu acabei perdendo o login do Blogger, que eu nunca sei se a culpa é do site ou se é pura auto-sabotagem. Nesse meio-tempo, li muito, acabei a faculdade, ouvi muito som novo, fui em uns poucos shows (não me considero uma "pessoa-que-vai-em-shows", por pura fobia de outras pessoas. Comportamento humano é algo imprevisível.) e me dei conta que PRECISAVA recuperar o login do Song Du Jour.
Uma das ferramentas que encontrei na grande enciclopédia do Universo (leia-se: internet) e que tem me dado imensa alegria é o site Vid to MP3. Ok. Me chamem de dummie mas, eu não conhecia. E só ontem, domingo após o TÉRMINO DA FACULDADE (não dá para cansar de dizer isso, tamanha liberdade que esse fato dá), eu acho que baixei, sei lá, o Youtube inteiro. Ou, pelo menos, os meus trocentos trilhões de favoritos.
Então, vá lá, minha dica do dia é que você baixe todos os sons que tiver vontade no Vimeo, no Youtube, Megavideo e qualquer outro site genérico. Basta copiar a url (aqueles links curtos também valem) e ele pega somente o áudio, convertendo em MP3. Não sei nos outros tocadores, mas funcionou bem bonitinho aqui no Itunes.
O link é esse aqui. Depois, você me conta o que ouviu.


..............


Ele não pega aquelas propagandas do início do vídeo! Não é incrível?

domingo, 10 de julho de 2011

Editors - Blood



Acho que já havíamos falado por aqui do Editors, bandinha britânia bem honesta que me lembra She Wants Revenge feat. Interpol. Só por isso vale curtir o som deles.

..........

Por sinal, tenho ouvido MUITO som bacana no StereoMood. Para quem gosta de som mais alternativo, é um prato cheio. Tenho conhecido muita coisa bacana por ali, especialmente porque o repertório é bem lado B e não repete tanto quanto o Jango. Recomendo.

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Gry - Princess Crocodile



Depois que se descobre um gênero musical, é como se outros fossem só o caminho para aquele. Estou passando uma fase de eletro jazz ou qualquer coisa do gênero, onde eu consigo encaixar essa banda, a Gry, com Chinese Man (que é outra banda que eu adoro).
O mais engraçado é que (nada nessa vida é por acaso) um dos caras da banda era da Einstürzende Neubauten, banda alemã que influenciou um monte de gente e já falei por aqui.
Enfim, ouve lá, que vale o click.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

ZAZ - Les Passants



A Zaz é uma baixinha francesa de Tours e tem sido apontada como a nova Piaf (apesar de particularmente, eu achar a Carmen Maria Vega a "nova Piaf").
Composições bacanas, músicas meio "jazzy pop" e, sim, alguma semelhança com Piaf fazem essa mocinha boa para os ouvidos e para o coração.
Ah e a versão dela para "Dans ma rue" da Piaf é muito linda. Não dá para comparar com a original mas, vale a pena.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Elisa Doolittle - Skinny genes



Essa menina me lembra domingo de sol e dias felizes. Ótimo para um pré-feriadão, logo depois de acabarem as aulas. :)

terça-feira, 21 de junho de 2011

Alex Winston - Choice notes



E eu descubro que meu sobrenome, Bussons, é uma corruptela de "buissons" (arbusto).
Para ver como são as coisas.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

domingo, 19 de junho de 2011

Aloe Blacc - I need a dolar


Quando ouvi esse som pela primeira vez, achei de verdade que era Nina Simone. A voz do Aloe é realmente suave (pun intended) e ele tem sido apontado como a grande promessa do soul music atual.
Vale conhecer também a versão que ele fez de Billie Jean (é, do Michael, essa mesmo), que dá vontade de estar dentro daqueles clubes de jazz dos anos 20 e dançar coladinho.

Chinese Man - Ordinary Man


Chinese Man é uma daquelas bandas com nome engraçado que são de outra nacionalidade: franceses. Assim como From Barcelona não são caras de Barcelona, Of Montreal também não são de Montreal e Beirut não é nem de perto uma banda formada por beirutenses.
O som deles é um trip jazz com pegada, que lembra um pouco Gorillaz, só que um pouco mais cool, se é que existe essa possibilidade.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Trent Reznor and Karen O. - Immigrant Song




Tá, eu sou uma purista. Realmente não consigo entender porque precisam fazer uma versão de um filme que era sueco e transformar em filme americano. É o mesmo filme, carambolas! Mas não, fazem uma versão sem sangue ou com menos violência para passar nos ratings deles sei lá, vão que colocam P14, o que eu acho uma vergonha!) e amenizam cenas que são muito significativas (como a cena do estupro, que parece durar meio século). Não que eu curta violência - na verdade, eu passo no fast foward - só acho que a indústria de cinema americano às vezes poderia fazer grandes filmes e decidem retocar o irretocável. Esse é o caso, por exemplo, do "Let the right one in", que estou preparada para um grande fiasco após a obra-prima.
MAS o fato é que o Girl with a Dragon Tattoo está vindo no final desse ano. E eles devem ter pensado que existe uma garota muito chata por essas bandas e decidem me pegar pelos ouvidos. Só eu sei o que uma boa trilha sonora pode fazer com um filme. Golpe baixo isso.
Já estou esperando ansiosamente pela estréia.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Man Man - 10lb. Moustache


Bandinha bacana e bem diferente que descobri há pouco. Surgida em 2004, na Philadelphia, já está no quarto disco e tem um som bem experimental.

domingo, 15 de maio de 2011

The National - de novo


O Blogger andou meio louco e deletou minha postagem com a The National. Depois, apareceu de novo. Sem problema, aqui vamos nós novamente. O último disco da banda, High Violet, tenho ouvido do início ao fim. Gostei tanto, que estou repetindo a dica e colocando duas músicas de lambuja: Sorrow (acima) e England (abaixo).


sábado, 14 de maio de 2011

Miyavi - Selfish Love

Muito diferente e legal esse com. Ainda não pesquisei muito sobre o artista (este foi indicado por um grande amigo e colega, Fernando, cujo blog, Remédio Heróico, deve ser visitado), mas já dá para ver que tem tudo a ver com o blog.

quarta-feira, 11 de maio de 2011

The National - Terrible Love


Nova banda que tem tocado direto no meu player. A voz marcante e arrastada e algumas letras down são pontos fortes desta banda nova iorquina que já está em seu quinto disco. Espere até os 41 segundos para começar a música de verdade.

Murder by Death - The Big Sleep

Esta banda criada em 2001 apresenta fortes influências de Nick Cave, Johnny Cash e Neil Young. Com esta tríade como base, não tem como dar errado.
Obs.: o nome da banda se refere ao filme homônimo, que conta com a participação de figuras antológicas do cinema da década de 70, como Peter Falk, Alec Guinness, David Niven e Peter Sellers. Também tem em seu elenco a participação do escritor Truman Capote.

terça-feira, 10 de maio de 2011

The Appleseed Cast - Sila's Knife

A exemplo do post anterior, resolvi explorar o ano de 1997 e encontrei esta outra banda indie, bem interessante. Enjoy it!

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Death Cab for Cutie - I will possess your heart

Mais uma banda indie invade estas páginas. Apesar de não ser nova (sua formação data de 1997) ainda é desconhecida do grande público. Apesar do nome bizarro, faz um som meio bonitinho

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Flip Kowlier - Grotste Lul Van 't Stad

Depois de postar uma música que faz referência a um filme tão cute, resolvi chutar o balde e parir pra baixaria. A música acima é da trilha sonora do filme Ex-drummer, rotulado pelo IMDB como uma comédia belga. Meu deus, se isso é comédia na bélgica, eu tenho medo dos belgas (você sabe como um belga tira o cisco do olho de um romano?). O filme começa bem, tem uma abertura bem legal e o plot promete. Trata-se da história de um ex-baterista de uma banda famosa que virou escritor e é convidado por três losers para compor a banda deles para um festival. Porém, os três são deficientes: o vocalista tem a língua presa, o baixista tem um braço teso e o guitarrista é surdo. Aí acaba a normalidade. O que se segue é um circo de aberrações do submundo belga. O vocalista é misógino e seu hoby preferido é espancar mulheres nas ruas; o baixista é um homossexual promísuco cuja mãe careca trepa com qualquer um; o guitarrista tem uma filha de 2 anos que passa o filme inteiro comendo a própria merda e sendo cuidada por umacoke junkie; o baterista/escritor é um aproveitador que usa a desgraça humana como inspiração para seus livros e também é o protagonista de uma ménage a trois com cenas de sexo explícito. Entre cenas bizarras e situações perturbadoras, uma se destaca em minha opinião: um estupro masculino em um banheiro decadente imposto por um cara que tem um membro de 50 cm (em repouso). É de revirar o estômago. Sempre recomendo filmes,mas este eu digo: não vejam. Mas enfim, chega de falar do filme (afinal este não é um filmdujour... ei, até que é uma boa idéia). A música aí e cima está no festival e é cantada pelo cara que tem o one-eye monster.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Mumm-ra - She'got you high

É com essa música que vemos os letreiros do filme 500 Days of Summer subir. O clima de renovação e alto astral que a música passa se contrapõe um pouco com a letra, mas fecha bem com o modo que a película encerra. Aliás, este filme é mais um daqueles que a chefe não vai gostar, assim como o Alta Fidelidade (o qual já foi citado em post anterior). Por quê? Ora, porque é uma "comédia romântica" feita por homens e para homens. Perdi a conta das vezes em que me vi nesse filme (pelo menos pelos 10 primeiros dias, eu já passei umas trocentas vezes).

domingo, 24 de abril de 2011

Stars - Your ex-lover is dead

Stars - Your Ex-Lover Is Dead from Arts & Crafts on Vimeo.



Música ótima para quem recebeu algum pé na bunda na vida. A inspiração clara em referência ao filme do Gondry (que eu e o Mac fizemos diversas referências em muitos posts desse blog), o Brilho Eterno de uma Mente Sem Lembranças, é real.
A banda, a propósito, é canadense.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Casey Dienel - Doctor Monroe



Casey Dienel é uma das artistas mais obscuras que já apareceu por aqui (já é um título). Com uma voz graciosa, ela faz escreve músicas em seu quarto sobre cães e gatos, cowboys, trens, malas, romances acabados e viagens.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

The Decemberists - Shiny



Essa banda é tão genial quanto qualquer coisa que eu tenha ouvido antes, o que me fez colocá-la no meu "Top 10 de bandas para ver o show antes de morrer".
Descobri mais tarde que Colin Meloy, o vocalista, é formado em Inglês, o que explica as letras tão trabalhadas, poéticas e bacanas. Também é legal porque normalmente a gente pensa que americanos só fazem letras babacas (vide American Idiot, do Green Day), está aí a prova que eles também fazem letras tão interessantes quanto os ingleses. Rá.

Então, segue o link deles para o Wikipedia e para o site deles.

Okkervil River - Red

Indicado por uma amiga com a qual compartilho o bom gosto musical, Okkervil River é uma banda indie do Texas, que foi formada em 1998 e apresenta influências de R.E.M. e Syd Barret. Deste último, pode-se notar semelhança com as baladas de violão que caracterizou seus últimos trabalhos.

domingo, 17 de abril de 2011

Wye Oak - Civilian


Mais um duo de indie rock ilustra estas humildes páginas. O nome da banda vem de uma árvore simbólica de Maryland, local de origem da banda. O som lembra um pouco dos "menos desconhecido" dos Yeah yeah yeahs, com algumas ressalvas, claro.

sábado, 16 de abril de 2011

Nick Cave


Conheci Nick Cave ainda na época da faculdade, através do Fabricio Pontin, que não está mais entre nós... Ele mora nos eua, onde conseguiu assistir a um show do Nick (lucky bastard"!). O relato da aventura pode ser conferido no blog dele clicando aqui.
Neste post, exploro duas facetas do semente má: uma irreverente, onde ele afirma ser o próprio coisa-ruim, utilizando sua soturna voz para contar sua história e outra romântica, que pode ser vista no video abaixo. Ok Nick Cave não é tão lado B, mas merece esta pequena homenagem, pois ainda é bastante desconhecido do grande público.


sexta-feira, 15 de abril de 2011

Sleater Kinney - Entertain



Banda formada nos anos noventa e uma ótima representante do Riot Grrrl, formada, obviamente, por mulheres. Nascida inicialmente como um projeto paralelo de integrantes de outras bandas, acabou tendo vida própria. Pena que a vida própria acabou no ano 2006

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Nick Jaina - Singing in the Devil's Tune

Esses dias, eu e alguns amigos estávamos reunidos aqui em casa para algo tipo "Halo's Night" e um deles disse que havia começado a fazer aulas de violino. Comoção geral, obviamente, atacando a sexualidade deste nosso colega. Mas então me dei conta que há uma série de bandas que gosto e que se utilizam do som deste instrumento. Claro que não falei para ninguém na hora, deixei o foco neste meu amigo. Então, este vai ser nosso segredo. E aqui vai mais uma música que conta com violino na estrutura.

Die Antwoord - Rich Bitch


A banda Die Antwoord surgiu na Cidade do Cabo, na África do Sul. "Ninja", o vocalista principal depois de Yolandi (a "Rich Bitch" do vídeo) já é bastante conhecido nas bandas de lá por fazer hip-hop há muito tempo. O bafo é que parece que os dois são casados e têm um filho, mas ninguém confirma, já que tanto a Yolandi quanto o Ninja são personagens e vira-e-mexe, eles aparecem com novas roupagens.
Gostei muito das entrevistas que vi dos 3 integrantes da banda, que falam sobre "pobreza com estilo" (que é a definição que eles dão para o ZEF, esse estilo de som que eles fazem com o "Die Antwoord" e que é um tipo de hip-hop característico do sul da África).
Enfim, tem o álgum todo ($O$) para ouvir no site deles. No início, eu sei que é meio esquisito, mas depois você começa a gostar, só porque é realmente muito estranho. Prometo.


......................

Eu andei meio afastada de todos os blogs porque estou em vias de conclusão de curso. Na real, tenho ouvido MUITA música, mas estou dando preferência ao jazz e sons mais vintage como Nina Simone, Ella Fitzgerald, Etta James, Billie Holiday (sempre as mulheres) e alguma coisa de brasileiros como Noel Rosa e Secos e Molhados (estou em vias de fazer um figurino para uma banda cover deles aqui em Porto Alegre, por isso).
Fora isso, baixei a discografia completa dos The Smiths e Arctic Monkeys, que não são novidade para ninguém, mas que sempre são muito bons.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Tv on the Radio - Province


TV on the radio é uma das bandas que recebeu o selo Bowie de qualidade (outra foi o Arcade Fire... olha eles aí de novo). O camaleão do rock gostou tanto da banda que até participou da música que ilustra este post, fazendo um backing bem discreto.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Yann Tiersen - J'y suis jamais allé Y


Yann Tiersen é o cara. Além de tocar piano, sanfona e violino ainda compõe trilhas sonoras de peças teatrais e filmes, como Good Bye Lenin e O fabuloso destino de Amelie Poulain. Se eu tivesse uma máquina de roubar talentos, uma das vítimas seria ele.

segunda-feira, 11 de abril de 2011

David Bowie - Toy


O assunto musical da semana passada foi o "vazamento" do disco Toy do Bowie. Não vou me estender sobre o fato por aqui, pois tudo que tinha que ser dito, já foi escrito e é só digitar "bowie" e "toy" no gugle para saber do que estou falando. O disco segue a mesma linha das últimas criações do camaleão: Heathen e Reality (Toy é anterior a este último).
Pouco lembra o rebelde Bowie de visual andrógino dos anos 70, tampouco o dançante Bowie dos anos 80 e muito menos o eletrônico invoador Bowie dos anos 90. Mas para um bowiemaníaco como eu, é sempre bom ouvir alguma material novo do amigo do Major Tom.

domingo, 10 de abril de 2011

I'm From Barcelona - Paper Planes

Pois bem, eles já tinham feito música sobre catapora, coleção de selos e uma casa na árvore no primeiro disco. Agora, no segundo disco (Who Killed Harry Houdini?) a banda I'm from Barcelona fez uma música sobre aviõezinhos de papel. E não é que ficou legalzinha até?

sábado, 9 de abril de 2011

Loch Lomond - Carl Sagan


Definida como uma banda experimental e folclórica, os americanos fazem um som indie diferenciado, como pode ser visto na música acima. Lembra um pouco os canadenses do arcade fire, os quais nunca me cansarei de elogiar.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Dingo Bells - A Janta, A Colher e O Banho



Dingo Bells é psicodelia brazuca mutante, ironia social e musicalidade que remete a The Kinks, alguns sha-lá-lás e hey-hey-heys que nos trazem ecos dos Fab Four, um texto bom de ler e ouvir, metáforas coloridas e sarcásticas e assim, o rock pode andar de mãos dadas com a arte (trecho retirado do Myspace da banda).

quinta-feira, 7 de abril de 2011

Voltando - Mofro - Lochloosa



Depois de muito tempo fora (motivos profissionais, pessoais, anormais, etc), resolvi cumprir com meus compromissos musicais, nem que tenha que abdicar de algumas horas de sono para isso.
É uma necessidade insaciável estar de compartilhar música boa. Todos merecem alguns minutos por dia de uma excelente música. Como já dizia Shakespeare "Desconfie daquele que não tem música na alma, é um traidor".
O presente de hoje veio de um episódio do House, onde termina o protagonista e seu fiel escudeiro saindo do hospital e percorrendo calçadas cobertas de neve.

terça-feira, 29 de março de 2011

Manel - Aniversari


Manel é uma banda de Barcelona que canta em catalão. Me lembra Beirut + Alice no País das Maravilhas + Bossa Nova.
Seja lá o que isso dá, é bem bacana. E o vídeo, muito bonitinho.

Segue o Myspace deles.

segunda-feira, 21 de março de 2011

The Boxer Rebellion - Evacuate


Descobri The Boxer Rebellion no filme Going the Distance (acho que no Brasil saiu como Amor à Distância, algo assim...), onde o personagem do Justin Long acha uma injustiça que bandas tão boas como a TBR não façam o mesmo sucesso que, sei lá, Justin Biebers da vida.
(Observação: nada contra o Bieber. Inclusive, minha sobrinha de 7 anos é fã e ela está aprendendo a falar Inglês com essa turminha da Cyrus, Jonas Bros. e companhia, então só tenho a agradecer por eles.)
Enfim, recomendo o filme porque é bonitinho (é um romance água-com-açúcar excelente para o final de semana) e por causa da trilha sonora. Especialmente.

quarta-feira, 16 de março de 2011

terça-feira, 15 de março de 2011

Miike Snow - Silvia



Eu tenho gostado dos suecos e dos seus sons indecifráveis. Miike Snow é uma banda formada por dois amigos de infância, Christian Karlsson e Pontus Winnberg, que viraram produtores. Sabe Madonna, Kellis, Kylie Monogue e Britney? Pois é, eles são responsáveis por alguns dos sucessos dessas moças.
Segue o site oficial dos caras aqui e o video oficial aqui.

.......


Por sinal, eles também tocaram com a Lykke Li, que eu tenho altos e baixos, mas gosto.

sábado, 12 de março de 2011

The Clash At Demonhead - Black Sheep



Uma boa interpretação pode salvar um filme. Ou uma música.
Esse consegue ser ambos os casos. Gosto muito do filme Scott Pilgrim vs the World e um dos motivos é a trilha sonora bacaníssima. Beck acabou fazendo a trilha sonora original, a banda (imaginária) Sex-B-Omb tocou de verdade (Michael Cera tem uma banda legal para quando não está fazendo filmes legais) e só esses fatos fazem o filme já merecer estrelinhas no meu conceito.
Mas eu queria falar da The Clash At Demonhead: a versão que apresento aqui não é a da Metric, mas é a versão na vocalista Brie Larson. E eu posso garantir que, nem a Metric é uma banda tão boa, como a Brie Larson fora do papel de Envy Adams não faz o menor sentido.
Minha opinião: recomendo fortemente que Brie comece a tocar com a Metric e adote o figurino da personagem no filme. Ia ser um bem para a carreira dela e para o mundo.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Blue Oyster Cult - Don't Fear the Reaper (Sexta-feira do Gosto Duvidoso)

E um dia tinha uma música que eu já tinha ouvido algumas vezes antes e nunca sabia de quem era. Minha sorte foi estar perto de uns irlandeses que me contaram sobre o Blue Oyster Cult.


E aí que sempre tem um engraçadinho que faz uma grande piada com um grande sucesso.
Veja o vídeo. É muito bom.


Quando Bruce Dickinson pede MORE COWBELL, você DEVE dar MORE COWBELL!

quinta-feira, 10 de março de 2011

The Protocol - Panorama



Eu não sei nem por onde começar quando falo sobre o La Blogotheque.
Eles pegam qualquer bandinha boba, colocam o povo para tocar na rua (ou no banheiro, ou no elevador...) e sempre fica lindo. Descobri bandas ótimas lá.
Recomendo fortemente esse som do The Protocol e, se tiver tempo, entra lá no site do La Blogotheque, mesmo que você não entenda lhufas de Francês.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Chico Buarque - Quando o Carnaval chegar



Nada mais apropriado que Chico Buarque para os dias sem postar por causa do Carnaval.
Nos vemos na quarta-feira de cinzas.

quinta-feira, 3 de março de 2011

Anni B Sweet - Take On Me



Quando eu e Marido mal tínhamos começado a sair, fomos a uma festa à fantasia naquela casa gelada da Zona Sul do nosso amigo aquele. Eu fui com minha saia de tutus (porque eu gosto de tutus desde sempre) e ele foi de Presto. Sabe o Presto, da Caverna do Dragão? Pois é. Ele foi.
E estávamos dançando loucamente na garagem desse nosso amigo, junto a outros tantos mágicos, telefones celulares, bailarinas e Mestres dos Magos, quando toca Take On Me. Sabe cena de filme, que tudo ao teu redor pára, o tempo congela e ficam só os dois no meio da pista? Eu tive a sorte de ser protagonista de um desses raros momentos que fazem a vida da gente ser mais interessante.
Take On Me, até hoje, é uma das músicas que me dão felicidade instantânea, especialmente em tardes modorrentas e cheias como a de hoje. Um respiro.
Obrigada, Leo Joas, por me apresentar a fofíssima espanhola Anni B Sweet que, a propósito, não poderia ter nome mais apropriado.


......................


O vídeo original, claro, bloqueado pelo youtube, mas o link está aqui.

Esben and the Witch - Marching Song



Esse é mais um vídeo daquelas bandas que eu morro de medo de esquecer. Adoro a banda, porque eles fazem um som sombrio e sempre penso que Florence and the Machines gostaria de ser assim.
Preste atenção no vídeo até o final. Vale a pena.

..........


Eu estava indecisa entre essa banda e Julian Plenti que, quando eu ouvi, fiquei pensando: "Cara, o vocalista canta IGUAL ao Paul Banks do Interpol!"
Acontece de ser a mesma pessoa.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Amanda Palmer - Runs In The Family



Eu amo a Amanda Palmer porque:
1- Ela teve o Dresden Dolls, que é a banda de punk-cabaret mais legal do mundo;
2- Ela é uma das precursoras do novo burlesco, apesar da Dita Von Teese dizer que foi ela;
3- Ela criou o Bellypride, se recusando a perder peso e mostrar um corpo irreal por causa de um contrato com uma gravadora (Se tiver tempo, acesse e leia o manifesto. É genial!);
4- Ela casou com o Neil Gaiman. Sim, esse mesmo.
5- Ela é bem-humorada.

terça-feira, 1 de março de 2011

Papercuts - Poor and free



Eu não sei de onde saiu essa banda. Tem músicas no meu player que "surgem" e um dia, me pego ouvindo e cantando.
Sei que gosto do vocal rasgado, do teclado meio 70's e do som sujo.
Vale ouvir.


..................


Tem outro som deles que eu curto, o Dear Employee, que é bem bonitinho. Acho que encontrei por causa do Iron and Wine, que uma banda que vai ficar em stand by para um dia comentar sobre eles.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Radiohead - Lotus Flower (ou: o que importa é ter bom coração)



Assim, eu acho o Radiohead genial. Acho o Thom York genial. GÊNIO mesmo. Acho que eles atingiram um patamar musical absurdo. Eu realmente amo o Radiohead.
Isso posto, vou dizer que nunca sexualizei minha relação com o Thom, porque eu acredito que ele deve ser um baita chato, como todo gênio. Deve ser maniático (de maniáticos nessa vida, eu me basto) e puta presunçoso. Falei. Acho que humildade não deve ser parte do vocabulário dele. Por quê, né, convenhamos, todo mundo dizendo que "você é um gênio", "você é um gênio", chega uma hora que você acredita. Self fulfilling prophecy, vamos deixar assim.
Aí, putz, neguinho é GÊNIO, mas me faz um vídeo desses. Porra, Thom Yorke. Meu, você é FEIO. Pode ser gênio, mas é feio que é um raio. As menininhas tudo gritando "Lindo, Lindo!" no seu show: é tudo mentira. Elas querem sua grana. Elas querem sugar sua genialidade. Elas querem dizer para Deus-e-todo-mundo que dormiram com o Thom Yorke do Radiohead. Elas querem fama e poder. E você acreditou quando elas disseram isso.
Thom, que vergonha. Nunca mais faça um vídeo com você dançando loucamente, com esse cabelo seboso. Pense na sua mãe, pense na sua família.
Você pode ser gênio, mas ainda não é Deus.


.....................


E, cara, vai tomar um banho e cortar esse cabelo. Tá nojento isso.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Naked Ape - Fashion Freak


Naked Ape é uma banda que, infelizmente, não existe mais. Todos os vídeos deles envolvem zumbis (ou "zumboas" pela definição do meu marido) e vale notar que eles têm uma influência gritante de Kraftwerk. Uma das provas é a comparação desse som postado (que fala sobre passarela e moda, por isso o título Fashion Freak) com a música Das Modell, da banda alemã.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Coeur de Pirate - Comme des enfants



Coeur de Pirate parece nome de uma banda punk francesa, mas na verdade é o nome do projeto de uma Quebecoise muito fofa, chamada Béatrice Martin.
Eu acho uma ótima maneira de começar uma sexta bem romântica, porque ela tem letras muito queridinhas e amáveis, toca piano lindamente e é uma mocinha toda tatuada ao estilo Ol´School.
Por sinal, achei essa música com a tradução em Inglês e a letra original em cima, para cantar junto e saber o que se está cantando (excelente para quem, como eu, está aprendendo Francês). :)

Segue o Myspace dela e o link da Wikipedia.

Para quem quer ver o vídeo original, que é muito bonitinho, segue o link aqui.

..............

Eu acho meio sacana essa coisa de não poder ver um vídeo ou adicioná-lo de você é de algum país que não seja nos Estados Unidos. Ainda não tenho muita idéia porque isso é interessante para esse ou aquele músico, mas acredito que todo mundo sai perdendo de alguma forma.
Se alguém puder me explicar porquê isso acontece, agradeço.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Yuck - Operation


Mais um brit indie rock, surgido em 2009. Yuck, com álbum de estréia homônimo, traz um pouco de vocais distorcidos e batidas simples que elevaram o Strokes à banda salvadora do rock. É um pouco "mais do mesmo", mas mesmo assim é algo interessante.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

St. Vincent - The Party


Eu acho St. Vincent algo como Grizzly Bear de saias. Eles têm legiões de fãs ensandecidos que fazem blogs e sites em homenagem à vocalista Annie Erin Clark.
Segue o myspace deles e, se você quiser ouvir algo bacana, pegue toda essa série do ACL que postei acima, pq vale a pena.

Frida Hyvönen - You Never Got Me Right


Nesta eu me puxei. Frida é uma artista sueca (recomendação de Renan Espinoza) que faz um som indie que lembra em algo Cat Power e, como nesta, mostra influências jazzísticas. Além de ela, como a Chan Marshal, ser uma gracinha.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Tom Bloch - Entre nós dois



Eu sempre tenho umas historinhas engraçadas sobre música, até porque já sou uma moça de certa idade e alguma vivência nas costas. A historinha que eu vou contar aconteceu há uns tantos anos atrás, quando eu era solteira e andava na noite porto-alegrense fazendo festa como se não houvesse amanhã. E, como toda moça solteira e festeira, meu fraco era por caras que tinham banda. O mais engraçado é que eu era minhocona e não ficava com ninguém. A rainha dos amores platônicos.
Um dia, fui num show no antigo Manara de uma tal Tom Bloch. Não preciso dizer que me enlouqueci pelo vocalista, o Pedro Veríssimo, filho daquele cara e neto daquele outro. O genro que minha mãe pediu a Deus. Enfim, caí de amores.
Bastava ter cartaz dizendo que tinha show da Tom Bloch, eu ia. Só que eu NUNCA falava com o Pedro, porque morria de vergonha, apesar de termos amigos em comum, apesar de nos terem apresentado, apesar de ele me ver em TODOS os shows. Eu e meu silêncio sepulcral, voltávamos para casa pensando: "na próxima vez, falo isso-isso-aquilo" e não preciso nem dizer que isso NUNCA aconteceu.
Muitos anos depois, já casada, fui trabalhar numa empresa que a dona tinha um "quê" de mecenas e, adivinha que banda que íamos patrocinar? Tom Bloch.
Minhas colegas, sabendo da paixonite platônica, marcaram uma reunião com o Pedro e a empresária dele, disseram que eu era louca pela Tom Bloch, pediram autógrafo no cd para mim (que, ok, guardo com o maior carinho até hoje), o Pedro sempre fofo e educado, fazendo as vontades daquelas moçoilas ensandecidas e eu querendo me enfiar dentro de um buraco de tanta vergonha.
No final, patrocinamos o show, conheci o Pedro, batemos papo, fiquei amiga do Iuri, fui no show com o meu marido e com meus padrinhos de casamento e ganhei agradecimento especial no flyer do Teatro São Pedro, algo nunca imaginável e totalmente impossível quando eu era mais nova e tinha menos parafusos na cabeça.

Moral da história: a vida dá muitas voltas. Ainda mais se você mora em Porto Alegre.

Foreign Born - It grew on you


Não dá para negar a influência sonora do Velvet Underground neta banda surgida em 2003 na Califórnia (olha eu mordendo a língua de novo a respeito das bandas californianas). O vocal arrastado e as notas melancólicas lembram os melhores trabalhos de joy division, porém, há algo no fundo diferente.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Oren Lavie - Her Morning Elegance



Talvez seja meio velha, mas essa música é tão lindinha e o vídeo é tão bonito (para quem não sabe, foi super premiado e copiado, além de ter servido de inspiração para um vídeo do Coldplay).
É o tipo de música que faz eu esperar ardentemente pelo inverno.


..................

Olhe também o vídeo do Coldplay no link, porque dizem que demorou quase um mês para gravar e o resultado é magnífico. :)

Elefant - Ester


Elefant é uma banda americana que tem influências baseadas, entre outros, em Bowie, Joy Division e Smiths. O vocalista, Diego Garcia é americano, porém seus pais são argentinos. Só pela cara dele dá para ver isso.

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Damn Laser Vampires - Devil is a Preacher


Damn Laser Vampires é uma banda porto-alegrense de rock que, com um vocal marcante e acordes simples, faz um som diferenciado na cena gaúcha. Tem algumas músicas com temas baseados em filmes de terror clássico e muito sangue respingando. Que quiser visitar o myspace deles é só clicar aqui.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Cranes - Vanishing Point


Mais uma banda inglesa cool, ilustrando estas páginas. Agora é Cranes quem dá o ar da graça, mostrando seu som influenciado, entre outros por The Cure. É marcante a presença do estilo de Robert Smith no som deles.

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

O dia do gosto duvidoso: Joanna Newsom


Eu instituo que TODAS as pessoas que têm gosto musical impecável devem ter alguma coisa que gosta e que NINGUÉM MAIS suporta mais de 2 minutos. É um direito.

Eu tenho a Joanna Newsom, que eu sempre acho que sou a única fã dela no mundo.
Ela é harpista, uma musicista de formação clássica, tem letras geniais e canta como um menino de 12 anos. Ela é simpática. Ela conta piadas nos shows. Ela é fofa. Ela lembra a fase bacana da Kate Bush.
Mesmo assim, ninguém gosta da coitadinha. Dá uma ouvida aí. Vai que eu e você compartilhamos a dor de ter o mesmo gosto duvidoso do dia.

Frightened Rabbit - The Wrestle



Só para não fugir totalmente da proposta do blog, uma banda escocesa muito bacana que acabei de achar.
É do tipo de música que vai crescendo dentro da gente.
Ah, sim. E já tem um cover fofo e bacana de algum anônimo. No caso, uma menina. :)

Estrelas anônimas do Youtube

Eu acho realmente impressionante a quantidade de estrelas anônimas no Youtube. Tem coisas ruins, mas tem tanta versão boa que eu acho que vale a pena dedicar um post sobre esses que esperam sair do anonimato via internet. Muitas conseguem, como é o caso do Greyson Chance, que chamou a atenção de (ninguém menos que) Lady Gaga.



O mais incrível não é o talento para piano que o menino apresenta, nem a voz. O impressionante é ele com 12 anos de idade, escrever uma música sobre uma senhora que está morrendo de câncer e está se despedindo do marido. Foda isso.


......................




A outra é a Reorae, que eu acompanho o trabalho de formiguinha dela há uns 6 anos, quando ela gravava as versões dela de dentro do quarto, com um som podre. Para mim, ela sempre prometeu muito. Fiquei feliz em ver que ela tem o 1º video. Vida longa à ReoRae.
(por sinal, vejam a versão dela de Wicked Game. Vale a pena)


......................



Eu realmente fico impressionada com o David's Lyre, que começou a fazer som de máscara de cachorro. Ele tinha uma versão genial gravada dentro de um banheiro (!) de Mowgli's Road, da Marina & the Diamonds, mas que infelizmente, não está mais no ar.


.....................



Outro vídeo de um anônimo que eu adoro, até porque você precisa ser muito macho para fazer um cover de System of a Down no piano. Não sei quem é o cara, mas tem ótima voz e acho que ele deu uma solução excelente para os vocais (que são bem complexos).

Tem muita gente talentosa no Youtube. Claro, tem aqueles sem talento nenhum, mas comece a procurar, especialmente os covers. São excelentes.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Wilco - How to fight loneliness



Eu vou dizer que tem algumas bandas que tenho uma implicância absurda. Wilco é uma delas. Enfiei na cabeça que todo fã de Wilco é um nerd chato sofredor metido a indie. Por sinal, já notaram como All Star está para os indies como a Havaianas está para o povo do reggae?
Mas ontem eu mordi a língua. O capítulo de House da semana acabava com esse sonzinho. E eu, que tenho um fraco por guitarras ao contrário, fui procurar. Era Wilco.

Então, tem alguns casos que eu posso vir a gostar da banda: basta fingir que é outra que está tocando.

......................

Obs: Nada contra All Star. Eu tenho uma dúzia deles, de lantejoulas rosas, de veludo cotelê, de moletom... Acho fofo. Eu tenho algo contra fãs de Wilco, fã MESMO, daqueles que tem camiseta, boné e vai em um show deles por ano em Chicago, como se estivesse indo para Meca. Nada contra Chicago. Eu tenho medo dos fãs de Wilco.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Blood Red Shoes - Doesn't Matter Much


Mais uma brit band que tem o seu valor. Assim como várias outras bandas boas, esta é formada por duas pessoas: Laura-Mary Carter (guitarra) e Steven Ansell (bateria). Ambos compartilham os vocais. Parece que esta fórmula tem dado certo, pois várias bandas legais tem saído com este formato. Será o fim do power trio?

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Arcade Fire



Nunca gostei do Grammy. Sempre achei uma premiação guiada pela mentalidade capitalista americana (neste momento, coço minha barba em regozijo e rio de canto de boca, lembrando de um professor de direito do trabalho que nos obrigou a ler o manifesto comunista). Então, por grata surpresa, abro um site de notícias de hoje e vejo que uma das minhas bandas preferidas ganhou a premiação de melhor álbum, desbancando figurinhas como Lady Gaga. The Suburbs, 3º álbum da banda canadense The Arcade Fire não é o meu preferido, mas já é melhor que muita coisa por aí.

Minha história com Arcade Fire começou em 2005, quando descobri que esta banda iria abrir o show do Strokes aqui em Porto Alegre. Decidi conhecê-los antes da apresentação, para ir preparado. Baixei o primeiro álbum e gostei bastante do som indie-elaborado, com acordeão e violinos, mas fiquei por aí. Foi no show que me ganharam. Extremamente entusiasmados, fizeram uma performance que roubou completamente a cena do show principal. O grupo, formado por alguns multi-instrumentistas, começou o show com uma formação e terminou com outra. E na música final, Lies, um dos percussionistas escalou a parede do Pepsi on Stage e foi parar no meio do público, exatamente ao meu lado. Foi uma das melhores performances ao vivo que já presenciei.

Sei que Arcade Fire não é mais tão lado B (espero não levar puxão de orelha da chefa), mas acho que eles merecem essa homenagem. Aí em cima, minha música preferida deles Neighborhood #2 (Laika), segunda faixa do álbum de estréia, Funeral.

P.s.: sou um ser apolítico, anti-capitalista, antissocialista, anti-comunista, anti-imperialista.

Beta Band - Dry the Rain


Beta Band é um típico som suave, que vai entrando no seu ouvido e, quando você se dá conta, logo está cantarolando o refrão. Teve uma duração curta e confesso que a descobri através do filme Alta Fidelidade. Aliás, Rob (Gordon no filme, Fleming no livro) é tudo que eu sempre quis ser: um perdedor dono de uma loja de discos fracassada, que passa o tempo inteiro perfilando seu conhecimento em cultura cult. Abaixo, a cena do filme em aparece a música:

Clara Luzia - Morninglight



Clara Luiza é uma cantora austríaca que já está na altura do 4º disco. Ela tinha um site que, infelizmente, saiu do ar, com umas ilustrações muito-muito bonitinhas (que eu usava de modelo para desenhar).
Eu gosto muito das canções que estão no LastFm dela, porque tem uma boa amostra do trabalho da moça e gosto muito desse vídeo, porque eu fico pensando que deve ter sido a maior folia convidar os amigos, vestir eles de bichinho, levar a galëre para o parque de diversões e fazer todo mundo dançar.
Eu, pelo menos, ia rir um bocado.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Quidam - Nos Souvenirs



Quidam é uma bandinha francesa bastante simpática, que parece Artic Monkeys francófono.
Vale a pena entrar no MySpace deles e ouvir a querida "Pars".
Só não procure "Quidam" no Google ou tente baixar alguma coisa só por esse nome, porque certamente você vai parar no site do Cirque du Soleil.

Band of Horses - Is there a ghost


Mais uma banda independente que faz um som bacana. Composta por dois integrantes e surgida em Seatle em 2004, faz um som influenciado, entre outros por Modest Mouse e Pavement. Lembra outra banda bem bacaninha chama We are scientists, que, brevemente ilustrará estas páginas.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

The 13th Floor Elevators



Banda surgida na década de 60 que, entre outras, foi precursora do estilo psicodélico. A música Fire Engine foi composta pelo líder do grupo, Roky Erickson e tem clara influência do blues man Sreamin' Jay Hawkins (que aparecerá brevemente em um post).

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

The Sugarcubes - Birthday e Hit (Dose dupla)





The Sugarcubes foi a primeira banda que eu gostei por conta própria (isto é: sem a influência dos meus irmãos mais velhos). Eu lembro que nem existia MTV e tinha um programa de música que eu gostava, desses que passam em canais locais. Quando eu vi a Björk pela primeira vez (naquele vídeo que coloquei acima, o "Birthday"), com 25 anos, rosto e jeito de criança, voz estridente e um som que nunca tinha imaginado que alguém pudesse fazer com a voz, eu senti o que eu chamo de "ouvir a música pelo estômago". Sabe quando você fica com algum ritmo tão internalizado que ele bate na divisão das costelas, no meio do peito? Foi o que aconteceu comigo. Eu tinha 9 anos.
Eu sei que fiquei imitando a Björk tantas e tantas vezes, porque comprei o VHS que tinha esse vídeo e, na época, o Inglês dela era pior que o meu, cheio de sotaque. Eu pedia para minha mãe traduzir o que ela dizia, porque eu queria ENTENDER a Björk. Veja bem. ENTENDER. Entender o caralho. Eu queria SER a Björk, olha que pretensiosa.
Na época, ainda tinha a revista Bizz e bastava ter alguma matéria de qualquer coisa que vinha da Islândia, eu comprava.
Eu mandei fazer um vestido igual a esse do vídeo. Eu queria andar de branco como ela. Aos 17, comprei um cuturno branco e lixei - porque a Björk fazia, eu imitava (nesse tempo, ela já andava no segundo disco solo e tempos antes, quase morri porque o Sugarcubes acabou). Eu fui a primeira a fazer aqueles rolinhos no cabelo, onde uma galera me parava na rua para saber de que planeta eu tinha vindo (anos mais tarde, penteado imitadíssimo pelas musas do Axé, num tempo que eu já tinha parado de usar). Eu usei aquele cabelo arrumado/desarrumado do vídeo Hit durante muito tempo. Não, não fui eu quem inventei. Foi ela.
Hoje eu vejo que parte de quem sou se deve à Björk e à minha descoberta precoce de que, mesmo que venha de muitos quilômetros de distância e uma cultura totalmente diferente da sua, pode existir um som que mude a sua vida.
A minha, pelo menos, mudou.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Einstürzende Neubauten - Die Interimsliebenden



(Eu também poderia chamar esse post de "David-Gahan-Bebeu-Nessa-Fonte")

Einstürzende Neubauten pode não ser muito conhecido por aqui, mas foi a 1º banda a fazer rock Industrial, aquele negócio barulhento e destrutivo que Ministry e Rammstein (+18) fazem hoje e que levava meus vizinhos à loucura nos anos 90.
Já Blixa Bargeld é um dos caras de maior influência no rock, tendo como seguidores bandas como Depeche Mode (e outras do mesmo gênero que seguiram depois). Ainda nos anos 80, tocou com Nick Cave and The Bad Seeds, sendo que só por isso merece todo o meu respeito.
Segue o link do site deles que, sim, continua tocando.

Levy - Rotten Love



Talvez para se contar nos dedos da mão as pessoas que conhecem Levy. Talvez você não conheça, mas é bem provável que goste.

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Editors - Fall


Editors é mais uma banda "joy division wannabe", mas que tem o seu valor. A música Fall é do disco de estréia da banda, The Back Room, lançado em 2005.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

I'm From Barcelona - We're From Barcelona


Você nunca ouviu nada parecido com isso... Talvez algo do Belle & Sebastian, mas ainda assim é diferente. Para mim, esta banda sueca ganhou o título de "banda mais mimosa", que antes era daqueles escoceses. Dentre outras músicas do primeiro disco, tem uma que fala sobre uma coleção de selos e outra sobre uma casa na árvore. Ouça e me diga se não é um amor. É música para se ouvir em volta de uma fogueira, com um violão e muitos amigos.

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Cold War Kids - Hospital Beds



No final do ano passado, a ótima banda californiana Cold Ward Kids alnçou seu terceiro disco. Apesar de um certo preconceito meu com bandas californianas, eu gosto muito desta. Aqui vai uma música do primeiro disco, o qual é um daqueles que você pode colocar no cd player (ou selecionar no seu mp3 player predileto) e deixar rodar direto.

Charlotte Gainsbourg - Heaven Can Wait



Enfim, ainda contaminado pela onda Beck inciada pela L.C. há alguns dias, resolvi postar o trabalho da Charlotte Gainsbourg. O terceiro disco da cantora francesa tem 13 faixas (na versão original), sendo que 12 delas são de autoria do Beck. Sinceramente, esperava um pouco mais deste trabalho, mas já é algo bem interessante.
Curiosidade: pode-se constatar o talento da Charlotte como atriz no filme O Anticristo, do diretor dinamarquês Lars Von Trier, onde ela faz cenas sórdidas com Willem Dafoe.

PJ Harvey - The Last Living Rose



PJ Harvey, querida, você alegra meus dias. Obrigada.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Feist e Grizzly Bear - Service Bell


Eu amo Grizzly Bear porque é daquelas bandas que você ouve e tudo faz sentido. Comecei a gostar de Feist e de Beach House por causa deles.

Mesmo tendo uma personalidade musical fortíssima, eu penso neles como uma mistura acima da média de Beach Boys, A-Ha e Beirut (que, depois da Björk, uma das poucas bandas a criar algo totalmente novo e original). Falando em Beirut, tanto quanto Grizzly Bear, são as duas bandas que mais fizeram trabalhos para o Take Away Show do La Blogothéque.

Enfim, ouça, baixe e curta, especialmente se você estiver apaixonado. Recomendo Grizzly Bear de todo o meu coração.




Ben Folds & Nick Hornby



Projeto criado pelo escritor cult Nick Hornby e o músico Ben Folds. A idéia se resumia a Folds musicar contos criados por Hornby. O resultado do que saiu desta mistura pode ser conferida aí em cima, que conta a história de um casamento arranjado devido a uma gravidez (meio clichê, mas tudo bem).

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Michel Gondry 2 - A missão



Começando minha participação seguindo a onda "cult" do Gondry, postando o primeiro clipe que eu assisti dirigido por ele; no longínquo ano de 1994, quando a MTV ainda se prestava a passar clipes bons.
A música é High Head Blues, do grupo Black Crowes, terceira faixa do disco Amorica.

Michel Gondry



Eu gosto tanto do trabalho do Gondry como diretor, que tenho vontade de ver tudo o que ele faz: já virou selo de qualidade. Os videoclipes que ele dirigiu são excelentes e sempre tenho a impressão que ele escolhe os trabalhos a dedo.
Descobri que ele tem um Guiness Award com o comercial da Levi's como "o mais premiado comercial do mundo". Gosto do trabalho contínuo dele com a Bjork, com Radiohead e com o Foo Fighters. Gosto do trabalho dele com o Chemical Brothers, com White Stripes e com Daft Punk. Um dos meus filmes favoritos é o Brilho eterno de uma mente sem lembranças: não sou Lady Clementine à toa.

Vai lá no site dele, procura o Michel Gondry, veja o Besouro Verde (que ele está dirigindo e sai ainda em 2011), compre o livro, veja os filmes, ouça as trilhas.
Gondry é arte pura.


..........................


Eu escolhi o Cellphone's Dead do Beck porque ontem estava falando com o cara que me apresentou Interpol e ele não conhecia esse vídeo. Olha que responsabilidade, eu tinha OBRIGAÇÃO de fazer bonito.
Acho que impressionei.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Bensé - Quand je marche



Bensé é um daqueles cantores bacaninhas franceses, que cantam coisas très-très jolies.
Como hoje é feriado, acho que esse climinha folk-violão-gaita-de-boca combinam com o combo passeio-no-parque-cinema-picolé-refri.
E eu achando que era um dia da semana qualquer...


...............

GENIAL! Achei um site só de música francesa - o Música Francófona, que vale muito a pena. Tem os links para fazer downloads dos discos (o que sempre é bem complicado) e tudo mais.
Passa lá.

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

From the Basement



Nigel Goldrich criou uma série que eu via há muito tempo, mas não tinha feito a associação direta de uma coisa com a outra. O nome da história é "From the basement" e juntou alguns dos melhores músicos da nossa época. Tem um vídeo (tá, tem fuckin' cinquenta e poucos minutos, mas vale a pena deixar rodando) do Radiohead que é genial, tem The Shins (que vai mudar a sua vida, como eu já disse), tem The Raconteurs (como consta nesse post), tem PJ Harvey com White Chalk, tem Beck (e qualquer coisa que inclua Beck eu já começo a encontrar brilhos de genialidade), enfim... Tão bom que eu me pergunto onde eu andava esse tempo todo que não tinha descoberto ainda.
Segue o link da Wikipedia com a listagem completa dos programas e de quem participou.

domingo, 30 de janeiro de 2011

Squirrel Nut Zippers - Blue Angel



Foi engraçado encontrar essa banda, porque havíamos todos voltado de um restaurante árabe e comido como loucos. E não que isso tenha importância no fato de ter feito o "achado", mas jazz cheio de clarinete me lembra tanto aqueles jazz klezmer que rola nos filmes do Woody Allen que tanto temos assistido.
E filmes do Woody Allen me lembram família, que foi exatamente o que fizemos nesse dia tão pouco junkie e tão familiar, já que a minha relação com o meu próprio sangue sempre passa pelo meu estômago.
Eu sou aquela que alimenta o corpo com muita comida e a alma com muita música.
I´m the keeper kind.

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Retiro o que disse: Lykke Li - I Follow Rivers



Tá, a música é viciante o vídeo é lindo e, pelo visto, ela tem o mesmo fraco por homens de narizes grandes que eu. #identificação
O ator é o Fares Fares, o libanês lindo do "Jalla! Jalla!", que a esperta da Lykke Li aproveita para tirar uma casquinha.

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

The Shins - Phantom Limb



- Porque Natalie Portman disse no Garden State que "The Shins is gonne change your life". Pois é. A minha mudou;
- Porque é o 13º post nesse blog e alguma coisa acontece comigo e com o número 13;
- Porque The Shins é legal. Ouça.

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Carmen Maria Vega - Les Antidépresseurs (ao vivo)



Carmen Maria Vega é uma cantora francesa de uma nova geração de jazzistas. Extremamente original, bem humorada (as letras são excelentes - essa é sobre os altos e baixos de uma pessoa que toma antidepressivos e acaba louca, encontrando o amor da vida dela dentro do hospício) e com uma presença de palco estonteante.
Ela é bem baixinha e tem voz poderosa, mostrando que os melhores perfumes estão, realmente, nos pequenos frascos.
Escolhi uma versão ao vivo para vocês poderem ver como ela é graciosa e cheia de improvisos. :)

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Modest Mouse - Bukowski



Eu gosto do Modest Mouse há bastante tempo, mas hoje, especialmente, essa canção fez sentido.
Vai entender.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Tom Waits - Green Grass (duas versões da mesma canção)

Eu adoro as versões que pipocam no Youtube. Sempre tem alguém que consegue a façanha de fazer algo melhor do que o próprio artista que compôs, simplesmente porque têm uma outra interpretação ou conseguiram captar a essência da canção. Isso, meus amigos, não é pouco.

No caso, quero apresentar uma versão de uma canção do Tom Waits - Green Grass. No primeiro vídeo, ouvimos o próprio tocando ao vivo (perfeito, como sempre).



Agora, com vocês, a versão de Ágathe & Fine.



Recomendo as versões dessas duas meninas, porque quase todas são tão lindas quanto as originais escolhidas.
O canal delas no Youtube. Vai lá.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Paolo Nutini - Coming Up Easy



Eu adoro o Paolo. Ele é lindo, canta bem e tem uns vídeos engraçadíssimos dele bêbado no Youtube.
Amy Winehouse de calças.
A cara do final de semana.

Mumford and Sons - Little Lion Man



Um som totalmente inusitado. Parece redneck, parece blugrass, mas é bem mais interessante.
Vale o som dos caras.

http://www.mumfordandsons.com/ - site oficial

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Erin McKeown - La Petite Mort



Eu gosto desse verso: "Jesus says we die a little death for him everyday" :)

Dá para cantar juntinho aqui.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mozart Opera Rock - C'est bientout la fin



(atualização no mesmo dia, 2 horas depois)
Gente, e eu pensando que era uma banda! Na verdade, Mozart L'Opera Rock é um espetáculo que conta a história da vida de Wolfgang Amadeus Mozart. Dirigido por Olivier Dahan, tem mais ou menos 50 artistas no palco, entre bailarinos, cantores, atores e músicos.

Vai lá no site e desculpaê o que escrevi antes. Foi malz.
http://www.mozartloperarock.fr/

domingo, 16 de janeiro de 2011

Fats Domino



Só porque hoje é domingo e domingo me lembra sorvete, que me lembra anos 50, que me lembra som de dançar coladinho.
E um negão fodástico na jukebox, óbvio.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Neutral Milk Hotel - Naomi



Eu digo duas coisas: Neutral Milk Hotel me lembra as coisas boas do Pixies com as letras boas do Colin Meloy do Decemberists.
Só por isso, vale a pena.
Site dos caras aqui.


........


Tem muita-muita banda nova, boa e independente que não tem um material legal de vídeo, mas os sites são excelentes.
Acredito que tem muito cineasta bom, novo e independente que toparia fazer vídeos em parceria (ou quase-de-graça), eu só não entendo porque não rola.

Uma dessas é essa menina aqui.

December in Toronto from Millefiore Clarkes on Vimeo.



Para quem quer o site dela, vale a pena dar uma olhada.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Chris Bathgate - Smiles Like A Fist



Tem alguns cantores que eu morro de medo de esquecer um dia. O Chris Bathgate é melhor que muito sonzinho do John Mayer (que eu também gosto, para não despertar a fúria de algum fã), mas não faz sucesso. Pois é, dura realidade, nem tudo o que é bom estoura nas rádios.
Conta-se que, nos shows, ele lê poemas e faz interferências durante as músicas.

Segue o link para o Myspace do moço.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Bat for Lashes - Prescilla



Vou começar as postagens pela banda Bat for Lashes. A vocalista é Natasha Kan, inglesa, formada em artes visuais e música.
O som dela me lembrou um pouco a fase White Chalk da PJ Harvey (minha preferida) misturada com Tori Amos, um pouco dramático e doce.
Informações da banda no Myspace, no site deles e na Wikipedia.
Vai lá.