segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Arcade Fire



Nunca gostei do Grammy. Sempre achei uma premiação guiada pela mentalidade capitalista americana (neste momento, coço minha barba em regozijo e rio de canto de boca, lembrando de um professor de direito do trabalho que nos obrigou a ler o manifesto comunista). Então, por grata surpresa, abro um site de notícias de hoje e vejo que uma das minhas bandas preferidas ganhou a premiação de melhor álbum, desbancando figurinhas como Lady Gaga. The Suburbs, 3º álbum da banda canadense The Arcade Fire não é o meu preferido, mas já é melhor que muita coisa por aí.

Minha história com Arcade Fire começou em 2005, quando descobri que esta banda iria abrir o show do Strokes aqui em Porto Alegre. Decidi conhecê-los antes da apresentação, para ir preparado. Baixei o primeiro álbum e gostei bastante do som indie-elaborado, com acordeão e violinos, mas fiquei por aí. Foi no show que me ganharam. Extremamente entusiasmados, fizeram uma performance que roubou completamente a cena do show principal. O grupo, formado por alguns multi-instrumentistas, começou o show com uma formação e terminou com outra. E na música final, Lies, um dos percussionistas escalou a parede do Pepsi on Stage e foi parar no meio do público, exatamente ao meu lado. Foi uma das melhores performances ao vivo que já presenciei.

Sei que Arcade Fire não é mais tão lado B (espero não levar puxão de orelha da chefa), mas acho que eles merecem essa homenagem. Aí em cima, minha música preferida deles Neighborhood #2 (Laika), segunda faixa do álbum de estréia, Funeral.

P.s.: sou um ser apolítico, anti-capitalista, antissocialista, anti-comunista, anti-imperialista.

2 comentários:

  1. Eu amo o Arcade Fire e amo mais ainda por eles serem canadenses mas, não dá para passar uma duchinha naquele cabelo sebento antes de tocar?

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  2. Se for antissemitista, teremos problemas.

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